Fim do de minimis e novas tarifas dos EUA para o Brasil — tudo o que você precisa saber
Dois grandes anúncios movimentaram o comércio internacional entre Brasil e Estados Unidos:
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A suspensão do de minimis (isenção de impostos para remessas de até US$ 800)
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A aplicação de tarifas de 50% sobre vários produtos brasileiros
Essas mudanças podem gerar dúvidas — mas também criam oportunidades para quem está pronto para escalar de forma estruturada.
Neste artigo, respondemos às perguntas mais importantes para quem exporta, vende online ou presta serviços para marcas que atuam no mercado americano.
O que é o de minimis?
É uma regra que isenta de impostos federais nos EUA remessas com valor abaixo de US$ 800. Ela foi amplamente usada por empresas de e-commerce para vender para consumidores americanos sem incidência de tarifas.
Quando o fim do de minimis passa a valer?
A suspensão entra em vigor a partir de 29 de agosto de 2025. Após essa data, todas as remessas comerciais serão tributadas, mesmo que tenham valor inferior a US$ 800.
Isso significa que não vale mais a pena vender para os EUA?
Pelo contrário. Os EUA continuam sendo o maior mercado consumidor do mundo. O que muda é a forma de operar: agora é preciso incluir os impostos na operação desde o início e garantir que tudo esteja dentro do compliance.
O que são as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros?
Além do fim do de minimis, os EUA também impuseram tarifas totais de 50% sobre diversos produtos brasileiros. Essa tarifa inclui:
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10% de base
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40% de sobretaxa adicional (vigente desde agosto de 2025)
Essa medida foi motivada por tensões diplomáticas, mas o efeito é prático: custos mais altos para quem não se adaptar.
Quais produtos foram afetados pelas tarifas de 50%?
Produtos como:
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Carne bovina
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Café
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Autopeças
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Tallow
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Cosméticos e químicos
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Calçados e couro
A lista completa está disponível na publicação oficial da Casa Branca.
Quais produtos estão isentos da sobretaxa de 40%?
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Suco de laranja
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Fertilizantes
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Celulose
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Aeronaves civis e peças
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Castanha-do-pará
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Metais refinados e preciosos
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Produtos energéticos
Esses produtos seguem com tarifa base de 10%, mas escapam do aumento extra.
Isso afeta quem envia por courier também?
Sim. Couriers também estão sujeitos à suspensão do de minimis e às tarifas aduaneiras. A informalidade perde força, e as operações precisam estar 100% fiscalmente estruturadas para continuar funcionando com escala e sem risco de bloqueios.
Como continuar vendendo mesmo com essas mudanças?
A resposta está em três letras: IOR.
Ao nacionalizar o produto com um Importer of Record (IOR), você:
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Opera no modelo DDP (impostos pagos antecipadamente)
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Evita surpresas fiscais e bloqueios alfandegários
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Calcula automaticamente o sales tax no checkout
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Garante compliance total com a Receita e com os EUA
Como funciona o Ship IOR?
A ShipSmart assume a função de IOR nos EUA, cuidando de:
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Emissão da invoice com identidade fiscal americana
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Recolhimento do sales tax por estado
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Liberação aduaneira via courier
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Relatórios fiscais mensais
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Repasses claros e reconciliados para o seller
Você vende normalmente — sem precisar abrir empresa fora, contratar contador nos EUA ou lidar com o labirinto de regras estaduais.
E se eu quiser vender para outros países além dos EUA?
Perfeito! Essa também é uma hora excelente para diversificar mercados. A ShipSmart já opera com sellers que exportam para o mundo todo usando mesma estrutura de frete, tributos e documentos internacionais — e a mesma tecnologia para escalar.